hallo (:
agora comecei as postar aos sábados, a minha ideia era postar duas vezes por semana pelo menos , vou tentar que seja à quarta mas não prometo nada . também é difícil para vocês vir cá ler porque estamos em tempo de aulas e é muito apertado para fazermos tudo o que queremos, o tempo voa.
deixem que vos diga que estou numa grande guerra interior, não faço ideia se hei-de deixar a Emily com o Tom ou se com o Georg. e imagino que vocês neste momento a julgam pelo que está a fazer mas tentem compreender - se quiserem. (;
bem aqui fica o capítulo vinte e nove , espero que esteja minimamente bem e do vosso agrado.
küsse *-*
Capítulo XXIV
Não fazia a mínima ideia de que se o que estava a fazer era
certo ou errado, provavelmente iria ser mais uma no meio das tantas da lista de
Tom mas mesmo assim não sentia necessidade de parar com tudo aquilo. Tom sempre
tinha sido um grande suporte para mim, sempre me tinha apoiado em tudo, era
sempre ele quem me ajudava quando as coisas corriam mal e eu adorava-o, disso
eu tinha todas as certezas. Ele fazia-me sentir bem quando isso parecia ser
impossível.
O toque suave dos seus lábios a percorrer o meu pescoço
faziam-me arrepiar e isso fazia-me querer conhecer mais o seu corpo, fazia-me
querer conhecer cada centímetro escondido por de baixo da sua roupa.
Por vezes
lembrava-me de Georg e ai a minha perspectiva relativamente ao que estava a
fazer mudava imediatamente estava a fazer o que Lia sempre quis, estava a
envolver-me com Tom, não estava certo aquilo mas no fundo sentia-me bem. Não
poderiam dizer que estava a trair alguém, eu não tinha ninguém há já algum
tempo, estava no fundo a seguir com a minha vida. Estava a meter Georg de
parte? Talvez sim, mas ele tinha-me colocado de parte durante dias, durante
muitos dias, durante mais de um mês que ele tinha preferido acreditar em alguém
que apenas se queria aproveitar dele e tinha deitado ao lixo as pessoas que o
amavam. Eu não era pessoa de vinganças, eu não estava a vingar-me de ninguém,
estava apenas a seguir o que o meu instinto dizia que tinha que fazer. E Tom
era especial, nunca me tinha desiludido.
As suas mãos subiam não longo das
minhas costas levando consigo a minha camisola.
“O Bill está em casa?”
perguntei-lhe, não queria correr o risco de sermos apanhados a fazer o que quer que fosse.
“Não, acho que ele
saiu.” respondeu-me Tom sem descolar os seus lábios dos meus.
“Vamos sair daqui.”
pedi-lhe levantando-me e depois puxei-o pela mão.
O seu sorriso nunca desaparecia, estava sempre presente no
seu rosto e ele contagiava-me. Tom puxou-me subindo pelas escadas, apertando-me
sempre conta o seu corpo beijando-me na testa e nas bochechas sempre
alternadamente. Conseguia ser a coisa mais fofa que eu conhecia. Abriu a
primeira porta que encontrou atrás de si e eu limitei-me a segui-lo até dentro
do quarto que agora percebia não ser o dele. A única coisa que me lembro de ver foi Beatrice por cima de Bill ambos cobertos pelo lençol verde da cama.
“Ups!” foi o que me saiu da boca naquele momento.
“Tooom!” resmungou
Bill aborrecido atirando-lhe uma almofada, pela sua reacção não era a primeira
vez que algo do género acontecia.
“Evacuar região.”
exclamava Tom vezes seguidas bastante divertido, puxando-me para fora do quarto do irmão .
Eu não conseguia parar de rir assim que sai do quarto de
Bill, aquilo mostrava o quanto Tom conseguia ser distraído. Ele parecia
preocupar-se pouco com o facto de ter interrompido o gémeo e Beatrice,
definitivamente tinha certezas de que aquilo era algo normal naquela casa. Senti-me
ser levada ao ar e seguidamente até ao quarto – desta vez ao quarto certo – e
depois Tom pousou-me em cima da sua cama com muito cuidado como se eu fosse a
coisa mais frágil à face da terra deitando-se depois a meu lado.
“E o Georg?” não esperava
que ele me perguntasse tal coisa, esperava mesmo que ele ignorasse Georg.
“Não sei Tom.” os seus
olhos estavam fixos no meu rosto e isso deixava-me desconfortável não que fosse
mau o facto de ele olhar-me mas era embaraçoso.
“Por muito que eu te
queira não vou ser egoísta e pensar só em mim, ele existe. Por muito que
tentemos ignorar ele gosta de ti e tu dele.” ao ouvir aquilo percebi a confusão
que ia na minha cabeça, tinha tentado ignorar mas agora sim tinha entendido que
tinha um grande problema para resolver.
“Estamos a traí-lo…”
acabei por dizer.
“Não sei até que ponto
podes considerar isto uma traição Emily! E o que ele nos fez? E o que ele te
fez?”
“Eu não me quero
vingar dele, eu quero apenas ser feliz, não quero deixar ninguém magoado como o
que possa fazer.”
Tom segurou o meu rosto e beijou-me nos lábios mais uma vez,
sim eu gostava daquilo. Tom era fantástico, tinha tudo o que eu queria, tinha
tudo o que eu precisava. Mas o que sentia por Georg não tinha desaparecido,
continuava bastante presente em mim.
“Tu fazes-me tão feliz
Emily.” sussurrou-me Tom ainda perto dos meus lábios.
Não consegui prender mais o que sentia vontade de fazer, beijei-o,
eu sentia-me bem assim com ele, sentia-me completa com Tom mesmo com Georg
ainda presente em mim. Estava a sentir-me uma traidora, sabia que iriam pensar
que eu queria os dois, sabia que iriam considerar-me a má da fita mas eu
sentia-me bem com Tom! Deveria ficar com Georg só porque a nossa história tinha
começado antes? Apesar de tudo eu ainda gostava demasiado dele mas ele tinha-me
magoado tanto, tinha preferido a Lia, tinha acreditado nela e não em mim que
era a sua namorada, se eu fosse realmente especial ele não me faria aquilo.
“Eu não te queria
magoar.” disse a Tom.
“Faz o que sentes que
deves fazer neste momento, o futuro depois tu decides. Tens tempo Emily. Eu aceito
que prefiras o Georg, a vossa história é forte e nós….” tapei os seus
lábios com o dedo indicador, impedindo-o de continuar a falar pronunciando um
simples “shiiiu”.
“Tu sempre estiveste
do meu lado Tom.”
“E vou continuar a estar
mesmo que tu não me escolhas.” permaneci calada, na minha cabeça estava uma
confusão enorme. Só conseguia pensar: Tom ou Georg? Precisava de tomar uma
decisão o mais rápido possível, não queria magoar ninguém mas queria ser feliz,
acho que merecia-o.
“Estou a apaixonado
por ti Emily, desculpa.” apesar de anteriormente ter entendido que Tom
estava a falar a sério quando o ouvi dizer aquilo senti o meu coração dar um
nó - se é que isso é possível - senti o meu coração ficar despedaçado de certa forma, não sabia se aquilo era bom se
era mau.
continua...